10 mitos sobre a gravidez

As gestantes de hoje não negligenciam seus exames de rotina para garantir que seu bebê nasça de maneira saudável e tentam obter informações precisas sobre a gravidez e a saúde do bebê de fontes visuais e escritas. No entanto, existem algumas superstições que ainda são acreditadas e frequentemente usadas na sociedade sobre a gravidez que podem fazer com que até as gestantes conscientes se preocupem desnecessariamente ou cometam erros.

Acıbadem Kadıköy Hospital Especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia, Prof. Dr. Melih Atahan Güven listou as informações "verdadeiras" das "erradas" sobre a gravidez que são estabelecidas na sociedade.

FALSO 1: Manicure-pedicure não é feita durante a gravidez, o cabelo não é tingido

NA REALIDADE:Ao contrário da crença popular, é normal ter uma manicure-pedicure quando é feito em um ambiente esterilizado e higiênico. A aplicação de esmalte na unha não causa nenhum efeito prejudicial para o bebê. Quando grávida, a questão de "se tingir o cabelo é prejudicial" vem à mente em quase todas as gestantes. Para que os agentes nocivos afetem o bebê, ele deve primeiro atingir um certo nível no sangue da gestante e passar pela placenta e se misturar ao sangue do bebê. Portanto, não parece possível que a tinta usada durante a coloração do cabelo se misture com o sangue da mãe da lição de cabelo, ou é considerada insignificante. Até o momento, não há nenhum relato de caso que comprovadamente seja prejudicial ao bebê após a coloração do cabelo. Na verdade, o ponto a ser considerado; não inalar o cheiro de tinta por muito tempo no ambiente do salão de cabeleireiro. Contudo,Um corante vegetal e um ambiente arejado (com bastante oxigênio) devem ser preferidos.

FALSO 2: Se a mãe ficar bonita será menino, se ficar feia será menina

VERDADE: "Se uma mãe fica bonita, ela será um menino, se ela ficar feia, será uma menina." Aqui está mais uma superstição da gravidez. Ao contrário da crença popular, o fato da barriga da mãe ser plana ou pontuda não representa o sexo do bebê. Dependendo da estrutura corporal da gestante (como ser baixa ou alta), o formato do abdômen pode ser variável. Embora o sexo seja determinado quando o feto é implantado no útero, é apenas 11-12. Pode ser dito com 90 por cento de precisão na semana de gravidez e 100 por cento na 17ª semana.

FALSO 3: Um bebê nascido com 7 meses de idade vive, e um bebê nascido com 8 meses não vive.

VERDADE: Quanto mais longe a semana do nascimento, menos chance o bebê tem de sobreviver e os danos devidos ao nascimento prematuro. Hoje, nas condições da moderna unidade neonatal, quase não há óbito infantil após o nascimento com 32 semanas de gestação, o que se denomina 8 meses. 28-32. Os nascidos entre 6 e 10 semanas são críticos, e o principal problema é observado nos menores de 28 semanas.

FALSO 4: Azia após o 5º mês de gravidez indica que o cabelo do bebê está crescendo

VERDADE: Ao contrário da crença popular, azia após 5 meses não é uma indicação de que o bebê tem cabelo. Com a gravidez, o refluxo pode se desenvolver como resultado do aumento do útero e da mudança na localização e ângulo da junção estômago-esôfago. A reclamação é que o ácido do estômago chega ao esôfago após comer e uma sensação de queimação é sentida atrás do peito. Geralmente ocorre após a 20ª semana de gravidez.

FALSO 5: A futura mãe não deve tocar em carne crua

VERDADE: Se a futura mãe não teve infecção por Toxoplasma antes da gravidez, esta infecção pode causar sequelas permanentes no bebê, especialmente nos primeiros 3 meses de gravidez. Por isso, as gestantes são chamadas de "comer carne crua e lavar bem os vegetais". Porém, não foi constatado que essa infecção foi transmitida ao se tocar em carne crua.

FALSO 6: beba muita água para aumentar a quantidade de água do bebê.

VERDADE: O que é conhecido como água do bebê é na verdade a urina do bebê. Este líquido amniótico (água do bebê) é formado quando o feto urina a partir da 12ª semana. Se a bexiga d'água da gestante não for aberta, a diminuição da água geralmente é acompanhada por uma diminuição da circunferência abdominal e retardo do crescimento do bebê. A principal razão para esta situação é que a placenta (esposa do bebê) não consegue alimentar o bebê o suficiente. Assim, o peso e a água do bebê diminuem. Não adianta se a futura mamãe comer muito e beber muita água. Nesse caso, a gestante deve solicitar imediatamente um especialista em perinatologia.

FALSO 7: Entrar em um avião ou passar por um detector no aeroporto é prejudicial

VERDADE: Se a futura mamãe vai viajar, ela deve escolher o veículo que levará mais tempo. Como existe um ambiente equilibrado dentro da aeronave, ele não é diferente do ambiente terrestre. Portanto, as mulheres grávidas podem viajar de avião, se não houver ameaça de parto prematuro. Os detectores que passam no aeroporto também são para detecção de metais, não contêm raios X e não prejudicam o bebê.

FALSO 8: Nozes, peixes, ácido fólico tornam os bebês inteligentes

VERDADE : Com os altos níveis de ômega-3 nas nozes, o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e pressão alta diminui na gestante. No entanto, isso não afeta a inteligência do bebê. O peixe também é rico em vitaminas ômega-3, B6, B12 e E. Especialmente salmão, cavala, sardinha e atum são recomendados durante a gravidez. Como nas nozes, os aminoaístas envolvidos no desenvolvimento do cérebro também são encontrados em peixes. Embora beneficie o desenvolvimento do cérebro, não tem efeito no aumento da inteligência. A suplementação de ácido fólico reduz o risco de defeitos do tubo neural (cintura, etc.) em 50 por cento. No entanto, não ajuda a inteligência do bebê.

Mito 9: é bom ter acompanhamentos de ultrassom frequentes

VERDADE: Organização Mundial da Saúde; durante a gravidez: 11-14. Recomenda 4 acompanhamentos ultrassonográficos durante a gravidez: avaliação do bebê quanto à Síndrome de Down na semana gestacional (teste duplo combinado, teste de translucência nucal), avaliação da anatomia do bebê na 22ª semana (ultrassom detalhado), verificação do retardo de crescimento na 30ª semana e avaliação geral na 36ª semana. . Portanto, após monitorar os batimentos cardíacos do bebê durante a gravidez, 4 exames de ultrassom básicos são suficientes para a saúde do bebê. Não há benefício em cuidar do bebê fazendo um ultrassom a cada 15 dias, e há dados crescentes de que alguns aumentos de risco (o efeito das ondas sonoras no bebê) podem ocorrer no bebê devido ao acompanhamento excessivo do ultrassom.

FALSO 10: Se o bebê tem osso nasal, ele não tem síndrome de Down.

VERDADE: Em 65 por cento dos bebês com síndrome de Down, ou seja, dois em cada três bebês nascidos com síndrome de Down, o desenvolvimento do osso nasal do bebê é insuficiente ou incompleto. Como pode ser visto, podem haver bebês com Síndrome de Down e com osso nasal desenvolvido. Um diagnóstico 100 por cento de Síndrome de Down no útero da mãe só pode ser detectado por CVS (amostragem da placenta) ou amniocentese (ingestão de água).