O que é ERCP e como ele é implementado?

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Como o ERCP é feito?

Com a endoscopia, o esôfago e o estômago são passados ​​pela boca e o dodeno é alcançado. A abertura milimétrica do ducto biliar no duodeno é inserida com uma cânula fina passada através do endoscópio e um material de contraste visível a partir do dispositivo de raios-X é introduzido nos dutos biliares. Enquanto isso, anormalidades como cálculos, tumores e estenose nas vias biliares são reconhecidas pela imagem obtida com o aparelho de raios-x. Se a intervenção nas vias biliares for considerada, a entrada das vias biliares é alargada por corte elétrico através de eletrocautério com outra cânula com um fio na extremidade. Por exemplo, se houver cálculos biliares, a cesta ou cateter balão é passado pelo endoscópio e o cálculo é capturado ou puxado para fora. Em casos como tumor ou estenose que impeça o fluxo biliar, essa estenose pode ser removida com um balão,ou colocando um stent na área de estenose, o fluxo biliar é fornecido. O tempo do procedimento costuma ser de 20 a 30 minutos. Após um procedimento bem-sucedido, o paciente retorna à sua vida normal no mesmo dia ou no dia seguinte.

O que é ERCP e como isso é feito?

Em que situações a ERCP é realizada?

A razão mais comum para a CPRE é a presença de pedras nos dutos biliares. É realizado para aliviar a obstrução causada pela queda do cálculo da vesícula biliar para o ducto biliar principal. Além disso, ductos biliares e tumores pancreáticos, estenose biliar, vazamento dos ductos biliares (especialmente após intervenções cirúrgicas), algumas doenças pancreáticas são indicações de CPRE.

Existem alternativas para ERCP?

A intervenção cirúrgica também é aplicada como método de tratamento nas doenças citadas. No entanto, essa região apresenta dificuldades em termos de intervenção cirúrgica, e o risco de complicações após a intervenção cirúrgica aberta é muito maior do que a CPRE e o paciente precisa ser hospitalizado por dias.

Quais são as complicações da CPRE?

Embora o procedimento seja geralmente seguro, a CPRE também apresenta algumas complicações. As mais importantes dessas complicações são a inflamação da glândula pancreática (pancreatite), sangramento durante uma incisão elétrica ou perfuração intestinal. Embora essas complicações muitas vezes possam ser resolvidas com intervenção endoscópica, raramente a intervenção cirúrgica pode ser necessária e o tratamento hospitalar pode ser aplicado. Às vezes, o procedimento pode falhar devido a razões anatômicas ou técnicas. Em mãos experientes, o processo ERCP é mais de 95% bem-sucedido e seguro.

Apesar de todos esses riscos, a CPRE é a intervenção mais segura nas doenças citadas e principalmente nos casos de queda de cálculos nas vias biliares, sendo a primeira opção nas intervenções nas vias biliares.