Qual é a doença 'isquêmica cerebrovascular' da famosa atriz Ercan Yazgan, que faleceu?

DOENÇA CEREBROVASCULAR ISQUÊMICA

DEFINIÇÃO: As doenças cerebrovasculares são um grupo de doenças causadas pela obstrução ou sangramento dos vasos que alimentam o cérebro, apresentando sintomas relacionados à área cerebral lesada.

FREQUÊNCIA: Enquanto as doenças cerebrovasculares estão em terceiro lugar no mundo como causa de morte, estão em primeiro lugar em termos de criação de deficiência. A frequência da doença cerebrovascular varia entre sociedades e gêneros. Nessa diferença, as diferenças de estilo de vida também desempenham um papel, assim como os fatores genéticos.

FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO

Basicamente, os fatores de risco aparecem como fatores de risco imutáveis ​​e mutáveis. Reconhecer e combater os fatores de risco modificáveis ​​é muito importante na prevenção de doenças.

Fatores de risco imutáveis:

Idade: Em idades avançadas, as doenças cerebrovasculares ocorrem com mais frequência e têm um curso mais sério.

Sexo: mais comum em homens.

Fatores genéticos: a doença cerebrovascular é mais comum em algumas populações.

Fatores de risco modificáveis:

Hipertensão: A hipertensão não controlada pode causar danos, formação de placas e estreitamento dos vasos cerebrais. A pressão alta também pode causar sangramento no cérebro, causando a ruptura dos vasos. É possível reduzir significativamente a incidência de eventos cerebrovasculares com terapia anti-hipertensiva regular e dieta alimentar.

Hiperlipidemia: Alto teor de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos) é um fator de risco bem conhecido para doença cerebrovascular. Essa situação deve ser resolvida com dieta, exercícios e, em alguns casos, medicamentos.

Diabetes Mellitus: níveis elevados de açúcar no sangue não controlados podem causar acidente vascular cerebral, causando prejuízo nas estruturas vasculares e nas funções de coagulação do sangue. Um bom controle do diabetes é muito importante.

Doenças vasculares ateroscleróticas: esta condição, que é freqüentemente encontrada em pessoas hipertensas e hiperlipidêmicas, faz com que a placa formada no vaso obstrua gradualmente os outros vasos ou cause estenose-oclusão onde está localizada, causando uma diminuição ou interrupção do suprimento de sangue para a área relevante do cérebro.

Obesidade (obesidade): pode causar doença cerebrovascular, causando outros fatores de risco mencionados acima.

Vida sedentária: Sabe-se que a falta de movimentos e exercícios adequados causa doenças cerebrovasculares.

Tabagismo: uma das causas mais comuns de fatores de risco cerebrovasculares.

Álcool: quantidades frequentes e excessivas de álcool podem causar distúrbios do ritmo cardíaco e danos à parede vascular.

Doenças cardíacas: doenças das válvulas cardíacas, distúrbios do ritmo, insuficiências podem causar formação de coágulos e embolia e doença cerebrovascular.

Alguns distúrbios metabólicos: algumas condições, como doenças da tireoide e homocisteinemia, também apresentam risco de derrame.

SINTOMAS

Os sintomas da doença cerebrovascular variam de acordo com a área afetada do cérebro. Pode haver sintomas de aviso antes desses sintomas. Estes podem ocorrer devido a tonturas temporárias, perda de visão, distúrbios da fala, problemas de memória, dormência na metade do corpo, formigamento, perda de força e diminuições temporárias no fluxo sanguíneo cerebral. Nesse caso, se a doença do sistema cerebrovascular for considerada nos exames, o paciente pode ser encaminhado para tratamento preventivo para evitar um segundo surto.

Os sintomas da doença aparecem como sintomas temporários, distúrbios de consciência (como a incapacidade do paciente de responder às perguntas, a incapacidade de reconhecer as pessoas ao seu redor, a incapacidade de saber onde está, a inclinação para dormir), distúrbios da fala (incapaz de responder ou entender as perguntas), perda de visão (especialmente na forma de não ver um lado) perda de sensação ou perda de força, perda de equilíbrio em um lado do corpo e pode pausar em algumas horas ou progredir. Esses sintomas podem ser acompanhados por náuseas, vômitos, dor de cabeça e agitação de vez em quando.

O paciente ou parente do paciente que perceber esses sintomas deve procurar o hospital o mais rápido possível.

DIAGNÓSTICO DE DOENÇA CEREBROVASCULAR

As informações fornecidas pelo paciente e seus familiares são muito valiosas no diagnóstico de doença cerebrovascular em um paciente que apresenta sintomas. Por isso, ter ao lado do paciente pessoas que conheçam melhor a evolução do evento ajuda a fazer o diagnóstico mais rapidamente.

Os exames de imagem a serem realizados após o exame do paciente são organizados em ordem de necessidade. A tomografia craniana é o método diagnóstico mais comumente usado e muito útil. Em alguns pacientes, a ressonância magnética craniana e a angiografia também podem ser necessárias. Exames de sangue e exames cardíacos para descobrir a causa da doença também são realizados durante a aplicação.

TRATAMENTO

O tratamento eficaz da doença deve começar tão rapidamente quanto no tratamento de um ataque cardíaco. Métodos de dissolução de coágulos para aliviar a oclusão vascular, que podem ser aplicados em pacientes que são trazidos nas primeiras três ou seis horas, podem dar resultados muito favoráveis ​​no tratamento. Nos pacientes que chegam mais tarde, tratamentos para prevenir a oclusão vascular (heparina e seus derivados, coumadina, tratamentos antiagregantes), se houver edema no cérebro, são aplicados tratamentos para eliminar essa condição. Em casos de sangramento, a abordagem é diferente e os tratamentos cirúrgicos raramente são aplicados. Além disso, problemas cardíacos, hematológicos e outros problemas sistêmicos que causam essa condição devem ser resolvidos. No próximo estágio, as intervenções de reabilitação são aplicadas para ajudar os pacientes a recuperar suas funções perdidas.