O que é uma fístula? Por que ocorre? Quais são os sintomas?

A formação de uma conexão (canal) entre a pele e o intestino que normalmente não deveria existir é chamada de fístula. A formação de uma conexão anormal entre a parte intestinal (boca primária) no ânus (boca primária) e a pele (boca secundária) é chamada de fístula pélvica ou fístula perianal. Em quase todos os casos, a fístula perianal formada como resultado de um abscesso no passado é um pequeno canal como um túnel que conecta a glândula onde o abscesso se desenvolve e a pele onde o abscesso foi drenado.

O sistema de classificação das fístulas perianais ainda é amplamente utilizado hoje. Existem quatro tipos principais de fístulas.

O que é uma fístula?

Fístula extra-esfincteriana: Constitui 1% das fístulas retais. Estende-se da pele retal chamada períneo até o músculo levantador do ânus (o músculo que circunda o assoalho pélvico) e daí para o intestino chamado reto.

Fístula interesfincteriana: Constitui 70% das fístulas retais. Estende-se ao músculo retal interno (esfíncter anal interno) e ao espaço interesfincteriano (entre os músculos retais interno e externo) e daí para a pele do ânus chamada períneo. Outra direção possível do curso da fístula: Não há boca na pele, uma boca com uma extremidade alta e romba.

Fístula transesfincteriana: constitui 25% das fístulas retais. Ele corre baixo entre o esfíncter anal interno (esfíncter anal interno) e o músculo anal externo (esfíncter anal externo) e se abre para a cavidade isquio-retal e se estende daí para a pele da nádega, chamada períneo. é uma boca que termina.

Fístula supra-esfincteriana: Constitui 5% das fístulas retais. Estende-se desde o espaço interesfincteriano, através do músculo pubo-retal (o músculo na base da pelve), até o espaço isquio-retal e daí para a pele do ânus chamada períneo.

Diagnóstico:

Razão:

É a formação de uma vesícula cheia de pus na área do ânus. Rectal ou termo médico, pacientes com dor, calafrios, calafrios e febre ao redor do ânus podem ter abscesso retal ou doença de fístula retal subjacente. O abscesso retal se desenvolve com obstrução e inflamação das glândulas secretoras na região do ânus. Condições como inflamação do intestino grosso e diarreia excessiva podem causar o desenvolvimento de abscesso no ânus.

Sintomas:

O abscesso retal é tratado com uma incisão na pele próxima ao ânus para drenar o pus (drenagem). Às vezes, durante esse procedimento, uma pequena parte da pele é removida para que o pus possa ser drenado facilmente. Enquanto abscessos grandes e profundos são definitivamente evacuados sob condições de sala de cirurgia e sob anestesia geral, abscessos superficiais às vezes podem ser realizados com anestesia local, isto é, anestesiando a área. Pacientes com diabetes, presença de doença de Crohn, pacientes que já fizeram tratamento para câncer e desenvolvimento de abscesso em pacientes submetidos a transplante de órgãos, este tratamento deve ser feito por meio de internação. Consulte um médico se houver dor persistente apesar dos analgésicos, aumento da dor após o tratamento, febre, calafrios, dificuldade para urinar, obstipação ou diarreia excessiva, náuseas e vômitos.

Tratamento de fístula:

O princípio básico do tratamento é eliminar o túnel que se formou entre o intestino (boca primária) e a pele (boca secundária). Geralmente é preferível fazer uma incisão (fistulotomia) que une as bocas interna e externa do túnel. Durante este procedimento, alguns dos músculos que controlam a região do ânus também são cortados. Se for determinado que a fístula tem relação excessiva com o músculo que controla as fezes (esfíncter externo ou músculo voluntário), o procedimento pode ser reforçado com uma segunda cirurgia, preferindo-se o reparo em dois estágios. Se houver necessidade de cortar as fibras musculares externas para segurar as fezes, então o processo de seton é usado. O processo de seton é realizado conectando-se as bocas interna e externa do túnel com uma corda, náilon ou borracha.Com esse processo, o túnel esvazia-se constantemente para o exterior, permanecendo aberto e, assim, traz a vantagem de não lesar as fibras musculares externas que são utilizadas para segurar as fezes. Em casos mais complicados, podem ser necessárias técnicas como o método de deslizamento da mucosa.